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Trump diz que aplicou tarifa de 50% a países com os quais “relação não tem sido boa”

  • Foto do escritor: davisamaires
    davisamaires
  • 24 de jul.
  • 2 min de leitura

Em discurso, ex-presidente dos EUA defende política comercial dura contra nações "hostis" e volta a provocar tensões internacionais.

Trump no CPAC 2018 em Maryland — foto por Gage Skidmore, sob CC BY‑SA 2.0.
Trump no CPAC 2018 em Maryland — foto por Gage Skidmore, sob CC BY‑SA 2.0.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a adotar um tom firme e provocativo em relação à política comercial internacional. Durante um comício em Ohio nesta terça-feira (23), Trump afirmou ter imposto uma tarifa de 50% sobre produtos importados de países com os quais, segundo ele, os Estados Unidos "não têm mantido uma boa relação".


A declaração ocorre em meio à campanha presidencial de 2024, na qual Trump é o principal pré-candidato republicano. Segundo o ex-presidente, a medida seria uma forma de “proteger os interesses americanos” e “punir países que não respeitam os EUA”. Embora não tenha especificado quais nações foram alvo da tarifa, fontes próximas à campanha sugerem que China, Rússia, Irã e Venezuela estão entre os principais afetados.


“Não é retaliação, é justiça”


Durante seu discurso, Trump explicou que a decisão de aumentar as tarifas não deve ser vista como retaliação, mas sim como uma forma de correção:

“Se um país nos trata de forma injusta ou ameaça nossa soberania, não há motivo para que ele continue se beneficiando do nosso mercado. Uma tarifa de 50% é mais do que justa”, disse.

O ex-presidente já é conhecido por seu histórico protecionista. Durante seu mandato (2017-2021), Trump iniciou uma guerra comercial com a China e impôs uma série de barreiras tarifárias a países aliados, como Canadá, México e até membros da União Europeia.


Repercussão internacional


A fala de Trump repercutiu imediatamente na imprensa e entre líderes estrangeiros. Autoridades chinesas e europeias evitaram comentar diretamente as novas declarações, mas alertaram para possíveis “respostas proporcionais” em caso de ações unilaterais.


Economistas também alertam que medidas desse tipo podem elevar os preços de produtos importados e impactar diretamente os consumidores norte-americanos, além de prejudicar empresas exportadoras americanas que dependem de boas relações comerciais com o exterior.


Aposta eleitoral


Analistas políticos veem a retórica como parte da estratégia de Trump para reforçar sua base eleitoral mais conservadora, especialmente entre trabalhadores industriais que enxergam nas importações um risco à indústria local. No entanto, especialistas alertam que a postura agressiva pode isolar ainda mais os EUA no cenário internacional.


Trump segue sendo uma figura polarizadora na política americana. As primárias republicanas devem ocorrer nos próximos meses e, caso confirmado como candidato, ele poderá enfrentar novamente Joe Biden nas urnas.


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