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Da prisão ao retorno: o afastamento de Eduardo Siqueira Campos

  • Foto do escritor: davisamaires
    davisamaires
  • 19 de jul.
  • 2 min de leitura

Após 20 dias de prisão preventiva e prisão domiciliar por conta de infarto, prefeito reassume Palmas por decisão do STF.


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Em 27 de junho, o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), foi afastado e preso preventivamente no bojo da Operação Sisamnes, da Polícia Federal, acusado de envolvimento em esquema de vazamento e venda de decisões judiciais do STJ. Após sofrer um infarto em 8 de julho durante detenção no Quartel do Comando-Geral da PM, foi transferido para prisão domiciliar. No dia 17, o ministro do STF, Cristiano Zanin, revogou a prisão e autorizou seu retorno ao cargo


1. Operação Sisamnes e prisão


  • Em 27 de junho, a PF executou mandados contra Eduardo, o advogado Antônio Ianowich Filho e o policial Marco Albernaz, suspeitando de envolvimento em vazamento de informações sigilosas do STJ


  • Ele ficou detido no Quartel do Comando-Geral, em cela com TV, frigobar e isolamento dos demais presos 


2. Infarto durante prisão


  • Na madrugada de 8 de julho, sofreu infarto dentro do quartel e foi submetido a cateterismo de emergência


  • Recebeu prisão domiciliar em razão da condição de saúde 


3. Decisão do STF e retorno ao cargo


  • Em 17 de julho, o ministro Zanin entendeu que o afastamento e a prisão não eram mais necessários, considerando que os fatos apurados ocorreram antes do mandato e não impactam a gestão pública


  • A autorização incluía soltura, retorno municipal, mas manteve medidas cautelares como restrição de deslocamento internacional e proibição de contato com outros investigados


4. Reações e repercussão


  • Eduardo usou as redes sociais para declarar retorno “com as mãos limpas” e com o “coração renovado”


  • Seus apoiadores o receberam com festa na prefeitura, enquanto sua defesa afirma que tudo será esclarecido e que o caso não envolve a gestão atual 


Eduardo Siqueira Campos retoma o cargo após 20 dias de tumulto político e judicial. Apesar de revogado o afastamento, permanecem as investigações da PF e medidas restritivas definidas pelo STF. Resta saber como ele conduzirá a administração e se conseguirá reconstruir a confiança em seu governo.


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